Mariana – Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário em Padre Viegas


A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário em Padre Viegas foi tombada pela Prefeitura Municipal de Mariana-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Mariana-MG
Nome atribuído: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, distrito de Padre Viegas
Localização: Praça do Rosário, s/n – Distrito de Padre Viegas – Mariana-MG
Decreto de Tombamento: Edital do Conselho, de 19/11/2015

Descrição: O distrito de Padre Viegas ou Sumidouro, como é carinhosamente chamado, é lugar sossegado, com pouca gente na rua, sem pressa, onde criança ainda brinca livre na porta de casa. O nome do distrito é uma homenagem a um religioso que estudou no local quando menino, no Colégio Interno Padre Osório – um dos mais antigos do estado de Minas Gerais. No dia 12 de outubro celebra-se o aniversário de Fundação do distrito, o dia da padroeira da localidade, o aniversário do Coral Nossa Senhora do Rosário e do time de futebol local.
O distrito é sinônimo de hospitalidade e comida boa. Uma mistura de fubá, bacon, frango, calabresa e muito amor forma um delicioso prato muito conhecido para os moradores de Mariana: o Cuscuz. O tradicional Festival do Cuscuz recebe centenas de visitantes ávidos por provar essa delícia mineira e também acontece anualmente no dia 12 de outubro.
Localizado a 9km de Mariana, seu cenário, cercado por belezas naturais, vai do rústico ao clássico em mistura harmoniosa de construções históricas do século XVIII a extensas fazendas, assim traduzidas em versos pelo grande escritor marianense Cláudio Manuel da Costa, natural do distrito.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Atrativos Culturais e Naturais:
* Igreja Nossa Senhora do Rosário (século XVIII);
* Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (século XVIII);
* Alambique Duas Gotas: localizado no Sítio Terra Nostra, a 2 km de Padre Viegas (www.duasciotas.com.br). Se quiser viver uma aventura que remete aos tempos coloniais, poderá retornar a Mariana por uma variante da Estrada Real, passando pela Cartuxa de Dom Viçoso;
* Cachoeira das Gaivotas: distante 17 km de Passagem de Mariana, na estrada que leva ao subdistrito da Vargem. Esta cachoeira cercada por mata nativa tem queda de 4,5 metros;
* Castelinho: conjunto de rochas de hematita que dão a impressão de um castelo. Os paredões de pedras medem de 5 a 55 metros de altura. Do mirante pode-se avistar várias localidades da região. Os gritos de macacos e outros animais soam como sinfonia neste local de incrível beleza. É aconselhável o acompanhamento de um guia experiente.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Manifestações Culturais:
* Festa da Padroeira Nossa Senhora do Rosário, no mês de outubro;
* Festa da Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus, no mês de julho ou agosto, com novena, missas, procissão da bandeira do Sagrado Coração, repiques de sinos, fogos, bingos, show popular e barraquinhas de comidas e bebidas, retreta com a corporação aniversariante e outras bandas convidadas. Há ainda eleição da Rainha da Banda e o desfile do Bandão (formado por todas as bandas presentes) pelas ruas da comunidade e almoço festivo para mais de 300 pessoas .
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Primeira capital, primeira vila, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. A história de Mariana, que tem como cenário um período de descobertas, religiosidade, projeção artística e busca pelo ouro, é marcada também pelo pioneirismo de uma região que há três séculos guarda riquezas que nos remetem ao tempo do Brasil Colônia.
Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em um rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Lá foi estabelecida também a primeira capital.
Em 1711 o arraial de Nossa Senhora do Carmo foi elevado à Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo. Em 1745 o rei de Portugual, Dom João V, elevou a vila a categoria de cidade, nomeada como Mariana, uma homenagem à rainha Maria Ana D’Austria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Para isso, foi enviado, do Maranhão, o bispo D. Frei Manoel da Cruz. Sua trajetória realizada por terra durou um ano e dois meses e foi considerada um feito bastante representativo no Brasil Colônia. Um projeto urbanístico se fez necessário, sendo elaborado pelo engenheiro portugues militar José Fernandes Pinto de Alpoim. Ruas em linha reta e praças retangulares são características da primeira cidade planejada de Minas e uma das primeiras do Brasil.
Além de guardar relíquias e casarios coloniais que contam parte da história do país, em Mariana nasceram personagens representativos da cultura brasileira. Entre eles estão o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, o pintor sacro Manuel da Costa Ataíde e Frei Santa Rita Durão, autor do poema “Caramuru”.
Pioneira em comunicação, nas suas terras foi instalada a primeira agência dos Correios no Estado, em 1730. Na época conhecida como “Correio Ambulante”, ela estabelecia a comunicação entre Rio de Janeiro, São Paulo e a capital mineira.
Em 1945, Mariana recebe do presidente Getúlio Vargas o título de Monumento Nacional por seu “significativo patrimônio histórico, religioso e cultural” e ativa participação na vida cívica e política do país, contribuindo na Independência, no Império e na República, para a formação da nacionalidade brasileira.
Todo ano, em 16 de julho, Dia de Minas, o Governo do Estado de Minas Gerais instala-se na cidade, realizando cerimônia alusiva na Praça Minas Gerais que, pela harmonia e beleza plástica de seus monumentos, é um expressivo conjunto urbano da Minas colonial.
A extração do minério de ferro é a principal atividade industrial do município, forte geradora de empregos e receita pública. Seus distritos desenvolvem atividades agropecuárias e apresentam artesanato variado, expressando a diversidade cultural de Minas Gerais.
Tudo isso faz da “primeira de Minas” um dos municípios mais importantes do Circuito do Ouro e parte integrante da Trilha dos Inconfidentes e do Circuito Estrada Real. Uma cidade tombada em 1945 como Monumento Nacional e repleta de riquezas do período em que começou a ser traçada a história de Minas Gerais.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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