Mariana – Núcleo Histórico de Monsenhor Horta
O Núcleo Histórico do Distrito Monsenhor Horta foi tombado pela Prefeitura Municipal de Mariana-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Mariana-MG
Nome atribuído: Núcleo Histórico Distrito Monsenhor Horta (213 unidades)
Localização: Distrito de Monsenhor Horta – Mariana-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 5630/2010
Descrição: Lugar tranquilo, aconchegante e palco de uma das nossas maiores riquezas, a Sociedade Musical São Caetano, a 4ª banda mais antiga do Brasil, a 3ª de Minas Gerais e a Banda mais antiga da Região dos Inconfidentes.
No antigo povoado de São Caetano do Rio do Carmo, hoje Monsenhor Horta, a banda São Caetano embala a tradicional Festa do Vinho no mês de julho, quando o frio é um atrativo a parte. A estação ferroviária e a antiga Capela de Nosso Senhor dos Passos, junto a Igreja Matriz de São Caetano e seus grandes casarões formam, junto às belas paisagens, um dos mais importantes arraiais da Rota do ouro que margeia o Ribeirão do Carmo.
Distante cerca de 16 Km do centro de Mariana, visitar Monsenhor Horta é percorrer um passeio na história: os portugueses Caetano Pinto de Castro, Pedro Álvares Pereira e Manuel Monteiro Chassim, em 1836 uniram as freguesias de São Caetano e São Sebastião em apenas uma, tornando-o um dos mais aconchegantes locais de passeio atualmente.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Atrativos Culturais e Naturais:
* Igreja Matriz de São Caetano (século XVIII)
* Capela de Nosso Senhor dos Passos
* Estação Ferroviária
* Casario colonial
* Ensaios da Sociedade Musical São Caetano, todos os sábados à tarde em sua sede à Rua Raimundo Assis Ventura, 63 Telefone: (31) 3557-7061
* No carnaval, você pode encontrar pelas ruas do local um ‘Borreiro’, tradição local na qual o folião faz uma rústica máscara de papel e, irreconhecível, sai pelas ruas a assustar os moradores.
* Ponte das Crioulas: Distante 7 km de Monsenhor Horta, na estrada que liga ao subdistrito de Ponte do Gama. É muito freqüentado no verão para nadar e pescar; Já o subdistrito de Paracatu de Baixo é a casa da Folia de Reis do Menino Jesus, uma das mais atuantes de nosso município. O Sr. Zezinho e o Sr. Antônio Lisboa, incansáveis na luta pela manutenção desta mais genuína expressão de fé do interior mineiro, recebem com alegria e muita disposição todos os que os procuram. Anualmente, em datas móveis, se reúnem em um grande almoço de confraternização, em que a comunidade é mobilizada para receber os visitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Manifestações Culturais:
* Festa do Padroeiro
* Semana Santa
* Festa do Divino
* Festa de São Vicente
* Festa de São Francisco
* Festa de Nossa Senhora Aparecida
* Festa de Nossa Senhora da Conceição
* Ensaio da Orquestra Mirim de Flautas, às segundas-feiras, de 8h as 10h e de 13h as 17h. Aos sábados ensaio geral de 14h as 17h, na Escola Municipal Jadir Macedo, sob a batuta do jovem maestro Gllsiney de Paula. A orquestra, composta por alunos com idade entre 7 e 14 anos, foi estampada em um selo de postagem da Companhia Brasileira de Correios e Telégrafos, em 2005.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Primeira capital, primeira vila, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. A história de Mariana, que tem como cenário um período de descobertas, religiosidade, projeção artística e busca pelo ouro, é marcada também pelo pioneirismo de uma região que há três séculos guarda riquezas que nos remetem ao tempo do Brasil Colônia.
Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em um rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minério para Portugal e, pouco tempo depois, tornou-se a primeira vila criada na então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Lá foi estabelecida também a primeira capital.
Em 1711 o arraial de Nossa Senhora do Carmo foi elevado à Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo. Em 1745 o rei de Portugual, Dom João V, elevou a vila a categoria de cidade, nomeada como Mariana, uma homenagem à rainha Maria Ana D’Austria, sua esposa. Transformando-se no centro religioso do Estado, nesta mesma época a cidade passou a ser sede do primeiro bispado mineiro. Para isso, foi enviado, do Maranhão, o bispo D. Frei Manoel da Cruz. Sua trajetória realizada por terra durou um ano e dois meses e foi considerada um feito bastante representativo no Brasil Colônia. Um projeto urbanístico se fez necessário, sendo elaborado pelo engenheiro portugues militar José Fernandes Pinto de Alpoim. Ruas em linha reta e praças retangulares são características da primeira cidade planejada de Minas e uma das primeiras do Brasil.
Além de guardar relíquias e casarios coloniais que contam parte da história do país, em Mariana nasceram personagens representativos da cultura brasileira. Entre eles estão o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, o pintor sacro Manuel da Costa Ataíde e Frei Santa Rita Durão, autor do poema “Caramuru”.
Pioneira em comunicação, nas suas terras foi instalada a primeira agência dos Correios no Estado, em 1730. Na época conhecida como “Correio Ambulante”, ela estabelecia a comunicação entre Rio de Janeiro, São Paulo e a capital mineira.
Em 1945, Mariana recebe do presidente Getúlio Vargas o título de Monumento Nacional por seu “significativo patrimônio histórico, religioso e cultural” e ativa participação na vida cívica e política do país, contribuindo na Independência, no Império e na República, para a formação da nacionalidade brasileira.
Todo ano, em 16 de julho, Dia de Minas, o Governo do Estado de Minas Gerais instala-se na cidade, realizando cerimônia alusiva na Praça Minas Gerais que, pela harmonia e beleza plástica de seus monumentos, é um expressivo conjunto urbano da Minas colonial.
A extração do minério de ferro é a principal atividade industrial do município, forte geradora de empregos e receita pública. Seus distritos desenvolvem atividades agropecuárias e apresentam artesanato variado, expressando a diversidade cultural de Minas Gerais.
Tudo isso faz da “primeira de Minas” um dos municípios mais importantes do Circuito do Ouro e parte integrante da Trilha dos Inconfidentes e do Circuito Estrada Real. Uma cidade tombada em 1945 como Monumento Nacional e repleta de riquezas do período em que começou a ser traçada a história de Minas Gerais.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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