Natal – Associação Comercial


Imagem: Costa, Amaral

A Associação Comercial, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Associação Comercial de Natal
Localização: Av. Duque de Caxias, n° 191 – Ribeira – Natal-RN
Data de Tombamento: 24/09/1992

Descrição: A Ribeira, desde sua origem, foi um bairro de negócios, onde se concentravam os comerciantes da cidade, tendo sido, por isso, escolhida para abrigar a Associação Comercial, na época, Casa do Empresário. O edifício demorou quase cinco anos para ser concluído, em virtude de falta de recursos decorrente da alta de preços ocorrida no início da Segunda Guerra Mundial. Inaugurado em 1944, o edifício é bastante imponente, ainda com elementos decorativos típicos das construções do final do século XIX / início do século XX. Como elemento de destaque do prédio, tem-se a entrada, marcada por um vão suspenso por grandes colunas, cujo forro é ricamente decorado em gesso. Está implantada em uma das ruas mais antigas do bairro, a antiga Rua da Campina, sobre a qual já existe referência em mapa de 1870.
Fonte: Costa, Amaral.

Information – Commercial and Business Association of RN: The Ribeira, from its origins, has been a business district, that concentrated the merchants of the city, and was therefore chosen to house the Chamber of Commerce at the time of the Entrepreneur House. The building took nearly five years to be completed due to a lack of resources arising from high prices during the beginning of World War II. Opened in 1944, the building is very impressive, with decorative elements typical of the buildings of the late nineteenth/early twentieth centuries. As a prominent element of the building, there is the entrance marked by a gap suspended by large columns, which ceiling is richly decorated in plaster. It is located in one of the oldest streets in the neighborhood, the old Campina Street, which references already existed on maps in 1870.
Source: Costa, Amaral.

Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Costa, Amaral


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