Natal – Ordem dos Advogados do Brasil


Imagem: Prefeitura Municipal

A Ordem dos Advogados do Brasil, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: R. Deodoro da Fonseca, n° 518 – Cidade Alta – Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Ordem dos Advogados do Brasil
Localização: R. Deodoro da Fonseca, n° 518 – Cidade Alta – Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº. 253/92 da SEC/GS, de 30/07/1992, D . O . E 30.07.92

Histórico: Foi construído no início do século XX, para sediar o Congresso Legislativo do Estado, sob inspiração art nouveau, pelo arquiteto Herculano Ramos. O prédio sofreu ampla restauração, em 1984, na gestão do desembargador Moacir Porto, presidente da Ordem. De relevante interesse arquitetônico, desenvolve-se em um único pavimento, embora possua um porão, no seu lado esquerdo, dando-se aproveitamento à inclinação do terreno. Prédio recuado, com jardim em formato triangular, pavimentado com pedra. O jardim está protegido no alinhamento da rua, por gradis e portão de ferro, caprichosamente trabalhados, com arabescos e volutas imitando flores, bem ao gosto art nouveau.
Fonte: NESI, Jeanne Fonseca Leite. Natal Monumental. 2. ed. Natal: Global Print Editora Gráfica LTDA, 2012. 197 p.

Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico

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