Ouro Branco – Antiga Casa Paroquial


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

A Antiga Casa Paroquial de Ouro Branco-MG é datada de 1759. A sala principal apresenta pintura policromada com motivos fitomórficos.

Prefeitura Municipal de Ouro Branco-MG
Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico
Conselho Municipal de Políticas Culturais

Nome atribuído: Antiga Casa Paroquial
Localização: Praça Santa Cruz, nº 168 – Ouro Branco-MG

Descrição: Datada de 1759, conforme inscrição em pedra sobre sua porta principal , apresenta soluções construtivas elegantes com cimalhas, enquadramento de vão e cunhais detalhados em pedra, marcada pela modulação regular de portas e janelas. Seu corpo principal apresenta paredes sobre alicerces e porões em pedra, com revestimentos em reboco de barro e caiação, sendo as vedações internas de pau-a-pique. A sala principal apresenta pintura policromada com motivos fitomórficos, que apesar do desgaste e sujidades provocados pelo tempo, ainda permitem notar os florais nas cores marfim, ocre, verde e vermelho.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: Os primitivos habitantes desta região foram os índios da tribo Carijós.
Os ex-integrantes da Bandeira chefiada por Borba Gato, Miguel Garcia de Almeida Cunha e Manuel Garcia, transpondo os altos da cachoeira de Itabira do Campo (atualmente Itabirito) descobre o ouro na falha radial da Serra, onde se encontram os mananciais dos Ribeirões da Cachoeira e Água Limpa. Tal descoberta não produz o rendimento esperado: Manuel e Miguel se desentendem e a bandeira se divide.
Manuel Garcia segue na direção Nordeste, indo dar com o rico córrego do Tripuí, descobrindo o “Ouro Preto”, cor produzida devido à presença do Óxido de Ferro em sua composição.
Miguel Garcia, por sua vez, desce o vale do chamado “Rio da Serra”, que corre para o Oeste, paralelamente à aguda escarpa da Serra de Deus Livre. Funda um povoado nessa região, após descobrir ouro de cor amarela, clara, produzida pelo mineral Paládio a ele associado, denominado “Ouro Branco” por simples contraste cromático aparente com o “Ouro Preto” do Tripuí.
Ouro Branco foi uma das mais antigas freguesias de Minas, tornada colativa pelo alvará de 16 de fevereiro de 1724, expedido pela Rainha Maria I, durante o governo de Lourenço de Almeida. Nesse período Ouro Branco já possuía considerável importância econômica pela prosperidade de sua população.
O ouro extraído em Ouro Branco era desprezível em relação à extração praticada em Ouro Preto. Por essa época, a má qualidade das jazidas auríferas e as dificuldades de exploração, advindas do primitivo processo utilizado, fazem atividade mineradora retroceder.
Texto: Elizabeti Márcia Felix R.Oliveira
Fonte: Prefeitura Municipal.

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