Pará de Minas – Irmandade de Nossa Senhora da Conceição


Imagem: Prefeitura Municipal

A Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, em Pará de Minas-MG, foi construída de 1915 a 1929. Foi projetada e executada por Amedeo Celso Grassi.

Prefeitura Municipal de Pará de Minas-MG
Nome atribuído: Prédio da Irmandade de N. Sra da Conceição/ Hospital
Localização: R. Benedito Valadares, nº 358 – Pará de Minas-MG
Laudo técnico
Estado de Conservação

Descrição: O prédio do Hospital Nossa Senhora da Conceição foi construído de 1915 a 1929 e inaugurado em 17 de fevereiro de 1929. A obra, projetada e executada por Amedeo Celso Grassi, é uma construção de grande conteúdo arquitetônico que, não fosse a datação de 1929, inserir-se-ia perfeitamente no contexto da arquitetura neoclássica: somam-se elementos arquitetônicos, desde a concepção até os mais detalhados apliques, que universalizam um conjunto ora considerado eclético, com justa posição de soluções neoclássicas, com movimentação barroca e alguns rendilhados rococó. A ala antiga, que abriga as instalações do salão nobre no pavimento térreo, é um dos edifícios mais expressivos do ponto de vista arquitetônico, se não o de maior expressividade em Pará de Minas. Em 1944 a Maternidade Odete Valadares integrou seu conjunto e, em 1946, a capela, doada ao Hospital por Torquato de Almeida. A Maternidade Odete Valadares, homenagem à esposa do Governador do Estado de Minas Gerais, Benedito Valadares, construção executada pelo Engenheiro José Guimarães de Almeida, obedece aos mesmos padrões estilísticos que ergueram o Ginásio São Francisco – Departamento Masculino, atual Escola Estadual Fernando Otávio, edificações contemporâneas marcadas pela influência Art Déco, minimalizadas à simplicidade de elementos geométricos que dispensam os excessos formais, resultado numa sobriedade de composição capaz de permanecer, através da história, imune à influência de qualquer tendência ou estilo. O conjunto novo e antigo, situado à Rua Benedito Valadares, 358, se mantém bem preservado, remanescendo um passado ilustre na história de Pará de Minas, com a nobreza de algumas de suas edificações.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: O topônimo Pará, segundo opinião do indianólogo Batista Caetano de Almeida e do engenheiro Teodoro Sampaio, significa rio volumoso, caudal, e colecionador de águas, sendo “de Minas” apenas um aditivo destinado a distinguir o município mineiro do Estado do Pará.
Os primórdios da povoação que deu origem à atual cidade do Pará de Minas remontam aos fins do século XVII, quando, em intenso movimento, dirigiam-se para as Minas de Pitangui as “bandeiras paulistas”. No roteiro que acompanhava os rios, lançavam-se os audazes aventureiros em busca do ouro, deixando trilhas aos pósteros.
Em um desses caminhos, nos territórios que se estendem entre os rios Paraopeba e São João, surgiu um ponto de pouso, às margens do ribeirão do Paciência e, nesse local, entre muitos outros, fixou-se o mercador português de nome Manoel Batista, alcunhado o “Pato-Fôfo”, que deliberou, mais tarde, abandonar o comércio que mantinha com os bandeirantes paulistas e explorar uma fazenda existente nas margens do Paciência. Seu apelido, segundo tradição, originou-se do fato de ter aquele português, que era muito gordo, a vaidade de querer passar por homem de grandes posses.
Manoel Batista foi, assim o desbravador da região e um dos seus primeiros moradores, tendo resultado dos seus esforços a construção da primeira capela local, que, em sua homenagem, foi cognominada “Capela de Nossa Senhora da Piedade do Patafufo” (corrutela de Pato Fôfo). Também o arraial que começou a se formar no local chamou-se, inicialmente “Arraial do Patafufo”.
Fonte: IBGE.

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