Piracema – Conjunto Paisagístico Praça José Ribeiro de Assis


Imagem: Prefeitura Municipal

O Conjunto Paisagístico Praça José Ribeiro de Assis foi tombado pela Prefeitura Municipal de Piracema-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Piracema-MG
Nome atribuído: Conjunto Paisagístico praça José Ribeiro de Assis
Localização: Praça José Ribeiro de Assis – Piracema-MG

Histórico do município: Em pesquisas nos cartórios das comarcas às quais Piracema pertenceu, registra-se que o início da povoação de “Vila Conceição” – primeiro nome de Piracema – deu-se aproximadamente em meados de 1768, tendo sido um curato da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, de Congonhas do Campo, motivo este se deu primeiro nome ter sido “Vila Conceição”.
Conta-se que no rio fora pego, numa noite de lua cheia, uma fêmea de surubim de quase 60cm de comprimento e mais de 20 quilos que segundo conta o autor da façanha, o peixe fora fisgado no anzol iscado com muçum carnudo no remanso, onde crescia o capim-tábua e recolhiam-se amontados de folhas podres entre os cipós. A corda de aço na vara de bambu denunciava numa selvageria desembestada que a presa estava fisgada. A festa foi de arromba em “Vila Conceição” . Finalmente depois de longos debates veio o resultado de seu batismo. Assim, devido ao tal fato, “Vila Conceição” foi nomeada de “Rio do Peixe”, distrito habitado primeiramente pelos “Rodrigues”, grandes proprietários de terras e senhores de escravos, como também por jagunços, pessoas pagas para fazerem serviços escusos. Lugar desprovido de recursos, que só tinha estradas de cavaleiros e carros de boi, motivo este de as correspondências levarem até três dias a serem postados nos correios, uma vez levados no lombo dos burros á distante Entre Rios de Minas, onde seriam postados no correio.
Pessoas que viveram nesse tempo contam, que após a promulgação da Lei No. 3353 denominada “Lei Áurea”, pela Princesa Izabel, em 13 de maio de 1888, extinguindo o trabalho escravo, sem indenização e sem qualquer compreensão dos proprietários, foi formado no Rio de Peixe, um quilombo, hoje bairro “Fonte das Pedras”.
Rio do Peixe era trilha dos bandeirantes que ali deixavam suas bandeiras, um lugar de muitas ribeiras, peixes e de grandes culturas. Lugar de cachoeiras, felinos e ipês, terra da subida dos peixes. Terra livre. Terra do vento, da chuva, terra da paz.
Em 14 de julho de 1832 pela resolução da assembléia geral, a capela do Rio do Peixe, cujo orago é Nossa Senhora das Necessidades, foi declarada subordinada a Matriz de Nossa Senhora do Bonfim, hoje cidade. Finalmente pela Lei Provincial No. 714 de maio de 1855 (art. 1o, inciso 3o.) a capela do Rio do Peixe foi elevada à categoria de freguesia.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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