Pompéu – Saber Tradicional do Doce de Leite de Pompéu
O Saber Tradicional do Doce de Leite de Pompéu foi registrado pela Prefeitura Municipal de Ponte Nova-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de Pompéu-MG
Nome atribuído: Registro do Saber Tradicional do Doce de Leite de Pompéu (Saberes)
Outros Nomes: Produção Artesanal do Doce de Leite de Pompéu , Registro do Saber Tradicional do Doce de Leite de Pompéu
Localização: Pompéu-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1193/2014
Descrição: Patrimônio Imaterial de Pompéu, seu sabor confere nossa maior referência culinária.
Os tachos se aquecem nas fornalhas a lenha. O leite produzido na cidade chega cru, sendo modificado com o açúcar que também é de produção local. São horas de preparo. Para não perder o ponto, sempre mexendo com colher de pau. Aos poucos vai tomando consistência. O aroma ganha todo o espaço da festa. Ele é servido em pedaços, mole, e em formato de balas. Para acompanhar musica boa, e uma excelente estrutura. O Festival do Doce de Leite, organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo em parceria com o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, realizado anualmente sempre ao mês de agosto, como uma das atrações do Festival Dona Joaquina do Pompéu. Os produtos servidos na festa são fabricados por doceiras na cidade. O modo de fazer do doce de leite foi registrado em Pompéu como bem imaterial vide normativas do IEPHA. O Festival reúne turistas vindos de toda região centro oeste.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.
Histórico do município: Em 1784, o Capitão Inácio de Oliveira Campos e sua esposa D. Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco mudaram-se para a Fazenda do Pompéu, região hoje conhecida por “Pompéu Velho”.
Devido à paralisia de seu marido, D. Joaquina assumiu a gerência dos negócios e se destacou, sendo por todos chamada de “D. Joaquina do Pompéu”.
Os limites da então fazenda eram aproximadamente os mesmos do atual município de Pompéu. A cidade originou-se do arraial de Buriti da Estrada, cujo nome é devido a um pequeno buritizal à margem da antiga estrada Real dos Montes Claros para Pitangui. Por ali passavam as boiadas. Os vaqueiros pousavam no “Santo Antonio da Estrada” hoje Curvelo, e de lá vinham procurando o “ Buriti da Estrada”.
Em 1840 já se achava bastante desenvolvido o arraial, pois Joaquim Cordeiro Valadares, genro de D. Joaquina teve a iniciativa de construir a primeira igreja, transferida da fazenda do Pompeu, e que até hoje ainda existe (não mais): a capela do “cemitério velho”. Nesta mesma época, aquele cidadão, que deve ser considerado o benemérito n 1 da cidade, doou a primeira área de terras, para a construção de casas, e por conseguinte, para o desenvolvimento do arraial. Este gesto foi mais tarde, por ocasião da divisão da fazenda do “Quati” imitado por diversos condôminos. Ainda em 1840 conseguiu o capitão Joaquim Antônio da Silva a criação da primeira escola local. Em 1852 Joana Evangelista de Oliveira mandou fincar os esteios da atual matriz. Em 1866 foi criado o distrito de N.S. da Conceição de Pompeu, pertencente ao município de Pitangui.
Em 1893 foi inaugurada a estação de Pompeu da E.F.O Minas distante da cidade 13 KMS e até hoje (1947) a estação mais próxima. Em 1907 foi construída a primeira cadeia. Em 25 de Julho de 1916 foi instalado o grupo escolar. Em 1929 foram concluídas as obras da ponte “Antônio Carlos” na rodovia Pompeu Estação de Pompeu, sobre o Rio São Francisco. Em 1932 foi feita a ligação de Pompeu, a Belo Horizonte por estrada de automóvel. Finalmente em 18 de Dezembro de 1938 por decreto do governo Benedito Valadares, foi criado o Município de Pompeu sendo instalado a 1o de Janeiro de 1939. […]
Fonte: Prefeitura Municipal.
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Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais