Rio de Janeiro – Marco da Fazenda Real de Santa Cruz
O Marco da Fazenda Real de Santa Cruz, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombado por sua importância cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Marco da Fazenda Real de Santa Cruz
Número do Processo: 100-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 4, de 05/04/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 18, de 05/04/1938
Localização: Encontra-se atualmente em frente ao 1° Batalhão de Engenharia de Combate (Escola), na Praça Ruão, n° 35 – Santa Cruz – Rio de Janeiro-RJ.
Originalmente, situava-se na Fazenda Real de Santa Cruz, à Av. Cesário de Melo, Km 34, Santa Cruz – Rio de Janeiro – RJ.
Fonte: Equipe iPatrimônio.
Descrição: Marco de cantaria demarcatório da fazenda real, com forma de prisma de base quadrada, encimado por arremate, que termina em pirâmide. Aparecem gravadas, em rebaixo, nas faces as letra “P I” (Pedro I) encimadas por uma coroa, na segunda face a data de “1826” e na terceira as iniciais “F N” (Fazenda Nacional).
Fonte: Iphan.
FOTOS:
- Foto: Sinvaldo do Nascimento Souza
- Foto: Sinvaldo do Nascimento Souza
- Foto: Sinvaldo do Nascimento Souza
MAIS INFORMAÇÕES:
Inventário dos Monumentos RJ
O Marco da Fazenda Imperial, que foi tombado pelo IPHAN em 1938, encontrava-se, de fato na Avenida Cesário de Melo, nas proximidades da Vila Paciência, Vila São Gomário que o povo chama de “Favela do Aço”.
Por ocasião das obras de alargamento e duplicação da Avenida Cesário de Melo, ainda no governo do prefeito Marcos Tamoyo, o referido marco ficou abandonando em um canto da avenida.
O professor e historiador Afonso Celso Vilela de Carvalho, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que foi também diretor do Museu do Primeiro Reinado (Casa de Marquesa de Santos) requereu ao prefeito autorização para que o marco fosse transferido para aquele museu, onde ficou por lá fazendo parte do acervo museológico em um espaço dedicado à Fazenda Imperial de Santa Cruz.
Com a mudança da direção, sem mais interesse dos novos gestores de que continuasse existindo aquele setor, o Marco da Imperial Fazenda de Santa Cruz, ficou deslocado em um canto do museu, encoberto por uma espécie de biombo, onde os funcionários preparavam o cafezinho e seu lanche.
Uma funcionária do museu, sabendo da minha relação e interesse com a História de Santa Cruz me comunicou o fato e então, contando com a ajuda do comandante do Primeiro Batalhão de Engenharia de Combate e autorização da direção do Museu, conseguimos que o mesmo fosse retirado de lá e transportado para Santa Cruz, onde atualmente se encontra, com destaque, identificação visibilidade.
Foi excerlente a iniciativa do professor Sinvaldo.