Rio de Janeiro – Sede da Companhia Docas de Santos


Imagem: Iphan

A Sede da Companhia Docas de Santos é um edifício de estilo eclético, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e erguido pela empresa Antonio Januzzi, Irmãos & Cia.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Prédio na Av. Rio Branco, nº 46, sede da Companhia Docas de Santos
Localização: Av. Rio Branco, nº 46 – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 976-T-1978
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 462, de 28/07/1978
Uso Atual: IPHAN. Superintendência Regional, 6.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Sete Edifícios e Obelisco na Avenida Rio Branco
Processo de Tombamento: E-18/001.919/2005
Localização: Av. Rio Branco – Centro – Rio de Janeiro-RJ
Tombamento Provisório: 25/05/2006

Descrição: Edifício de arquitetura exemplar, constitui um dos poucos remanescentes da antiga Avenida Central, implantada em plena revolução urbana empreendida pelo prefeito Pereira Passos, no início do século XX. De estilo eclético, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e erguido pela empresa Antonio Januzzi, Irmãos & Cia, o edifício foi construído e ocupado pela Companhia Docas de Santos por oitenta anos. Inaugurado em 1905, é tido como um dos mais requintados imóveis comerciais da época. Em 1978 foi tombado pelo Iphan e atualmente abriga a sede da Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro.
Marcante edificação de cinco pavimentos com estrutura mista de ferro, alvenaria e embasamento em cantaria nos dois primeiros pisos e de tijolos nos demais. Construção refinada, contando, internamente, com trabalhos de entalhe em madeira de grande beleza nas portas, esquadrias e armários; pinturas no hall de entrada de autoria de Benno Treidler; claraboia, a partir do terceiro andar com luminosidade projetada através de lajes de tijolos de vidro para os andares subsequentes.
A escada interna e a caixa do elevador em ferro fundido também foram construídas com grande requinte. Na fachada para a Avenida Rio Branco destacam-se elementos decorativos em cantaria; a porta principal com 4,30m de altura, e notável trabalho de entalhe de Manoel Tunes, além das portas, sacadas e janelas coroadas por frontões.
Fonte: Iphan.

Descrição: Projetado por Ramos de Azevedo, arquitetodo Teatro Municipal de São Paulo, o prédio foiconstruído pela firma Jannuzzi e Cia. Assimcomo diversos prédios da avenida Central,tem estrutura perimetral em alvenaria e mioloem ferro e fachadas tratadas com granderiqueza de materiais e diferentes linguagensestilísticas. Seu grande destaque é a porta centralneobarroca em madeira entalhada.
Fonte: Inepac.

Descrição: A abertura da avenida Central, atual avenida Rio Branco, faz parte de um conjunto de ações de renovação urbana da cidade do Rio de Janeiro durante a gestão do presidente Rodrigues Alves e do prefeito Pereira Passos. Entre fevereiro de 1904 e novembro de 1905, foi criada uma grande avenida com 1.750m de extensão e 33m de largura cortando a trama primitivada cidade, quando – nos dizeres do professor Silva Telles, que sugere o tombamento das edificações remanescentes como homenagem ao centenário da avenida – a cidade de taipa foi substituída pela cidade de edifícios de arquitetura eclética, construídos de alvenaria, muitos dos quais com estrutura metálica.
Fonte: Inepac.

FOTOS:

MODELO 3D:
Modelo bastante pesado. Melhor visualizado no computador.

Imagem: Baukunst

MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan (p. 66)
Baukunst


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