Santa Rita do Sapucaí – Linguiça Curada de Varal Artesanal
O Modo de Fazer da Linguiça Curada de Varal Artesanal foi registrada pela Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí-MG.
Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí-MG
Nome atribuído: Conhecimentos e Modo de Fazer da Iguaria Gastronômica Linguiça Curada de Varal Artesanal
Localização: Santa Rita do Sapucaí-MG
Livro de Registro dos Modos de Fazer: Inscrição n° 03, de 05 de novembro de 2019
Descrição: É declarado patrono do Programa Municipal de Valorização da iguaria gastronômica “Linguiça Curada de Varal Artesanal” de Santa Rita do Sapucaí o santaritense Sebastião José de Souza, conhecido como “Tião Chica”.
Será celebrado anualmente o Dia Municipal da iguaria gastronômica “Linguiça Curada de Varal Artesanal” de Santa Rita do Sapucaí no dia 24 de agosto, dia de São Bartolomeu, considerado como Padroeiro dos açougueiros.
A produção e consumo desse alimento remonta a origem da cidade. Sebastião José de Souza, conhecido carinhosamente corno “Tião Chica”, foi um dos antigos herdeiros desses conhecimentos e saberes, tornando-se um grande produtor, que passou seus conhecimentos aos filhos e esses aos seus netos. O modo de fazer a linguiça curada de varal é um processo bem artesanal, caseiro, sem uso de produto artificial, utilizando apenas o sal como conservante natural, o que a torna tão especial para aqueles que a fabricam, como para os que a degustam. É um dos quitutes mais requisitados em festas da cidade, como também não pode faltar nas grandes comemorações da cidade, por ser um alimento que pode ser usado de diversas formas na gastronomia, pois seu sabor é marcante.
Por ser um alimento tradicional na mesa dos santa-ritenses e por ser um ingrediente fundamental na produção do famoso bem imaterial “Modo de Fazer o Pão Cheio”, foi registrado como Patrimônio Imaterial de Santa Rita do Sapucaí.
Fonte: Câmara Municipal.
Histórico do Município: Santa Rita do Sapucaí foi fundada por uma família de portugueses, Sr. Manoel da Fonseca, sua esposa Dona Genoveva Maria Martins, o filho Antônio e sua filha menor Maria Rita, que se instalaram às margens do Ribeirão do ?Mosquito?. Próximo á Igreja de São Benedito.
Saíram eles de Olivença, uma dentre tantas cidades de Portugal que formavam o ?Contestado?, descontentes com a anexação da terra natal à Espanha.
Desembarcaram na cidade do Rio de Janeiro e foram ali recebidos por D. João VI que não se esquecera dos serviços prestados por Manoel da Fonseca, quando da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal.
O Casal se instalou em Baependi e ali desenvolveu um comércio lucrativo, e quando soube das terras devolutas às margens do Sapucaí, serviram-se de recomendações do Imperador e, vendendo seus bens, rumaram com os filhos e escravos para tomar posse das terras, que ficavam nas margens do Rio Sapucaí. Sempre portando a santa de sua devoção (Santa Rita de Cássia), fundaram a freguesa que iria celebrar o nome da Santa.
Para cumprir a promessa, pedindo um milagre para salvar o chefe da família, doaram a santa oito alqueires de terra. Quatro anos após falecido Manoel da Fonseca, sua Esposa Dona Genoveva consolidou a promessa mandando construir a capela onde foi celebrada a primeira missa.
No dia 22 de maio o Pe. Mariano Acciolli oficiava a 1ª missa e introduzia a imagem que trazida de Portugal, e estava fundada a freguesia que, mais tarde, viria a se tornar a cidade de Santa Rita do Sapucaí.
Datas Históricas:
1821 – Doação de oito alqueires feita pelos fundadores
1825 – Celebração da primeira missa na Capela
1836 – A Capela recebe prerrogativas de Curato
1839 – Elevação à categoria de Freguesia
1839 – Elevada à paróquia e seu primeiro pároco foi Pe. Athanásio José Rodrigues
1888 ? É elevada a categoria de Vila, em 1º de setembro.
1891 – Foi instalado na Vila o Fórum Cível
1892 – Foi elevada a categoria de cidade, em 24 de maio.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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MAIS INFORMAÇÕES:
Decreto de Registro