Santana do Paraíso – Igreja Matriz de Santana do Paraíso


Imagem: HVL

A Igreja Matriz de Santana do Paraíso foi tombada pela Prefeitura Municipal de Santana do Paraíso-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Santana do Riacho-MG
Nome atribuído: Igreja Matriz de Santana do Paraíso
Localização: Praça da Matriz – Centro – Santana do Paraíso-MG
Decreto de Tombamento: Decreto nº 061/99, de 24 de abril de 1999

Descrição: Dos três bens tombados pelo Patrimônio Cultural de Santana do Paraíso, o que está em melhor situação é a Igreja Matriz de Santana, no centro da cidade. O imóvel é mantido com muito zelo pela Paróquia de Santana, responsável por reparos e pela preservação de suas características originais. Símbolo da religiosidade local, a Igreja da Matriz ocupa lugar de destaque na paisagem urbana do município, por estar localizada na Praça da Matriz, no Centro.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Igreja construída na primeira metade do século XX, exemplar da arquitetura eclética, com vestígios de influência da arquitetura gótica, colonial e neo-romântica, possui arco ogival nos vãos e ressalta o alto relevo no reboco, torre com sino, ornamentada com pináculos, reforçando a ascensão ao céu.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: No reinado de Dom João VI, a atual cidade de Santana do Paraíso era uma região inóspita, que foi entregue às autoridades portuguesas como parte do projeto de “civilização” dos nativos Nack-ne-nuck, índios bravios descendentes dos Aimorés, do grupo Tapuia e do tronco linguístico Macro-Jê.
Em 1809, Dom João VI determinou a ocupação dessa região por tropas nacionais e, na divisão, as terras do município passaram a pertencer à 1ª Divisão Militar do Rio Doce. Essa Região Militar foi entregue a Antônio Rodrigues Taborda, que comandava ações de ocupação de terra e combatia a resistência dos índios, apelidados de “botocudos” devido aos ornamentos que utilizavam, principalmente nos lábios.
A administração das Regiões Militares, porém, revelou-se um grande fracasso. Conforme o historiador Osvaldo Aredes Louzada Filho, a maior dificuldade na época era encontrar homens para adentrar a densa mata, enfrentar os índios e a febre, o que fez com que o rei de Portugal reestruturasse as Divisões Militares, nomeando o francês Guido Marliére como administrador geral do Rio Doce, a partir de 1819.
[…]
No final do século XIX, o local onde se construiu a cidade não passava de um ponto de tropeiros que faziam a rota ligando a região do Calado, atual Coronel Fabriciano, ao município de Ferros. As tropas, vindas geralmente de Antônio Dias, passavam pelo Calado e por Barra Alegre (atual distrito de Ipatinga), e, para seguir até o Achado, tinham que passar pelo então povoado de Taquaraçu, subindo a Serra do Chico Lucas e seguindo viagem em direção a Ferros.
[…]
A “Fazenda da Cachoeira do Engenho” teria sido o primeiro centro comercial de Santana do Paraíso, com moinho e máquinas de limpar café e arroz. Logo surgiram outros armazéns de cereais e novos moradores começavam a chegar, motivados principalmente pela beleza do lugar e pela fartura da caça e da pesca.
O primeiro nome da cidade, Taquaraçu, homenageava um tipo de vegetação muito comum, e que significa “grande bambu”. O território do atual município pertenceu antes à Itabira do Mato Dentro, e foi elevado a distrito em 1892.
No início do Século XX, com a chegada da Estrada de Ferro Vitória Minas, a região passou a experimentar um grande crescimento demográfico, com o aumento considerável de fazendeiros e de produtores rurais que sonhavam escoar a produção agrícola pelo caminho de ferro em direção a Itabira e a Figueira do Rio Doce (atual Governador Valadares).
A linha férrea passava pelo “Porto do Sal”, atual bairro de Ipaba do Paraíso, que se transformou num grande entreposto comercial no final do século XIX. Nessa época, em vez dos tropeiros, destacavam-se os boteiros, responsáveis pelo transporte de mercadorias, que atendiam, ainda, todo o extenso município de Caratinga.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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