São Francisco de Paula – Praça Pedro Severino Aguiar
A Praça Pedro Severino Aguiar foi tombada pela Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula-MG por sua importância cultural para a cidade.
Prefeitura Municipal de São Francisco de Paula-MG
Nome atribuído: Praça Pedro Severino Aguiar
Localização: Praça Pedro Severino Aguiar – São Francisco de Paula-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° x, de 14/03/2003
Área: x
Descrição: A Praça Pedro Severino de Aguiar foi construída em 1960 por iniciativa do prefeito Laércio Assis Aguiar. Seu traçado assim bem como suas divisões por ruas, formando um conjunto de três praças entre as duas igrejas são os mesmos até hoje. Seu piso pedras portuguesas é o original desde sua pavimentação.
Em 15 de Fevereiro de 1971 a Lei Nº 138 – Altera nome da principal Praça. A atual Praça do Rosário, compreendendo-se da Igreja da Matriz a Igreja do Rosário, passará a denominar-se Praça Pedro Severino de Aguiar, na administração do Prefeito Municipal de São Francisco de Oliveira.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Originada de um descampado cuja topografia em aclive acentuado, a Praça foi projetada de Forma a se acomodar o máximo possível à topografia existente. Um eixo é estabelecido entre a porta da Igreja Matriz e a Igreja do Rosário que é interrompido por vias publicas que a divide em três partes. Duas delas são idèntica sendo a do meio acrescida de mais dois trechos. Em todas as partes, o traçado de caminhos e os canteiros são simétricos. No centro de cada parte forma-se um circulo entorno de uma grande árvore (espatódia), com bancos de concreto. Escadas laterais dão acesso a este circulo cruzado-o radialmente e transversalmente em relação ao eixo longitudinal. Estes caminhos são de calçada de pedra portuguesa ornamentadas em singelos mosaicos geométricos destacados por tonalidade preta das pedras, diante a tonalidade clara predominante. A simetria encontra-se presente também na disposição das árvores e canteiros. Quatro canteiros são formados pelo traçado de caminhos e cada um é arborizado com uma palmeira originária da América Central, uma Araucária excelsa uma Espatódia (Spatodia campanulata), espécie africana introduzida por Bulemax e uma Alfenera (Ligustrum japonicum), distribuídas de forma simétrica, criando uma área sombria de agradável permanência. Os bancos em marmorite e cimento armado ainda obedecem ao mesmo modelo apesar das reposições feitas ao longo do tempo. A parte central é composta pelo formato das outras duas partes, porém, male dois círculos são formados nas extremidades e a simetria é um pouco quebrada. A grande árvore do circulo central é substituída por um espelho d’água contornado por quatro árvores Tuia (Tuhia occidentalis). O outro círculo é rodeado por palmeira “leque-chinês” e o outro não possui árvores de grande porte. Assim como nas duas outras partes escadas laterais dão acesso a este círculo cruzado-o radialmente transversalmente em relação ao eixo longitudinal e duas grandes árvores Espatódia estão presentes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Parecer do Conselho: A Praça Pedro Severino Aguiar é uma praça bastante arborizada com plantas de rara beleza, plantadas simetricamente organizadas. Possui um belo calçamento em pedra Portuguesa. Sua beleza paisagística, e o seu contexto histórico aliada a tradição dos footing’s nos finais de semana e por ser o local onde todas as manifestações e eventos, são realizados e por ser um espaço público é que resolvemos fazer a sua proteção através do tombamento.
Fonte: Marcelo Flamarion Beze Pena – Presidente do Conselho Municipal de São Francisco de Paula
Parecer do Arquiteto: A Praça Pedro Severino de Aguiar foi construída em 1960 por iniciativa do prefeito Laércio Assis Aguiar. Seu traçado assim bem como suas divisões por ruas, formando um conjunto de três praças entre as duas igrejas são os mesmos até hoje. O seu paisagismo simétrico apresenta várias espécies da flora brasileira e algumas originárias de outros países. A praça é o coração da cidade, no seu entorno encontra-se as mais importantes edificações como a Igreja do Rosário e a Igreja da Matriz, Banco, Grupo Escolar Coronel Mário Campos, Casa Paroquial e vários estabelecimentos comerciais, inclusive alguns preservam seu estilo Arquitetônico do final do século XIX. Assim para manter esta identidade e não descaracterizá-la é que se faz necessário a proteção legal.
Fonte: Silvio Henrique de Melo Costa – Arquiteto Consultor