São Sebastião do Paraíso – Morro do Baú de Santa Cruz


Imagem: Prefeitura Municipal

O Morro do Baú de Santa Cruz foi tombado pela Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso-MG
Nome atribuído: Morro do Baú de Santa Cruz (4,4316ha)
Localização: Rod. MG 50, Km 400 – São Sebastião do Paraíso-MG
Decreto de Tombamento: Decreto Municipal nº 452, de 14/12/1971

Descrição: Localizado às margens da rodovia MG 050. No início do século XIX, foi plantado no alto do morro um Cruzeiro onde as pessoas subiam para rezar. O local é foi utilizado para lazer e, desde 2006, por ocasião das Missões Redentoristas, foi construído um Mirante com estátua do Cristo Redentor. A primeira capela no morro foi construída por volta de 1850, incendiada em 1944. A atual capela foi construída no ano seguinte, sendo o barracão e o coreto, que ocupam a área adjacente à capela, construídos em 1979. Altura do morro: 991 metros acima do nível do mar. Tombado pelo Decreto Municipal nº 452, de 14/12/1971.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Com a corrida provocada pela descoberta de minas de ouro no sul do Estado de Minas Gerais, isto no final do século XVIII, surgiu Jacuí (1750), cidade Mãe de todas as cidades da região. Com o declínio da mineração, cujos vestígios ainda podem ser vistos, nos limites do perímetro urbano desta cidade, seus moradores forma se dedicando tanto à agricultura quanto à pecuária, numa adaptação natural.

Daí surgiram inúmeras fazendas, e dentre essas, a “Fazenda da Serra”, de propriedade da abastada família Antunes Maciel, constituída de descendentes de destemidos sertanistas e minerados, ora transformados em conceituados criadores de gado. Paralelamente à expansão do café da região de Campinas/SP para o oeste paulista, impulsionou a cafeicultura em Ribeirão Preto/SP e toda a região. Esta proximidade com a zona cafeicultora paulista e a vocação agrícola, fez de Paraíso uma das maiores produtoras de café do estado, chegando a colher, no final do século XIX, doze milhões de sacas anuais.

Participar do surto cafeeiro do Segundo Reinado fez com que a cidade fosse beneficiada com a vinda das primeiras levas de imigrantes que chegavam aqui ainda em carros de boi, depois de desembarcar na última estação da Cia. Ferroviária São Paulo e Minas, em Mococa/SP. Ainda em 1870, já temos crianças de pais Italianos registradas no Cartório Local. As primeiras estações de trem, no entanto, só chegaram em 1910, apesar de preencherem desde 1901 as atas da Câmara dos Vereadores.

O DISTRITO foi criado em 18 de Maio de 1855, pela lei n.º 714. A VILA foi criada em 13 de Setembro de 1870, pela lei n.º 1641.

A família Maciel fez com que Antônio Antunes e os demais parentes doassem, a 25 de outubro de 1821, uma sorte de terra de 5 (cinco) alqueires, para a edificação da capela e patrimônio a São Sebastião, que se constituiu um ponto de partida para a formação de um povoado que, num crescente tomou aspecto de Vila, até se transformar na crescente e pujante Cidade dos Ipês, da atualidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
São Sebastião do Paraíso – Morro do Baú de Santa Cruz
São Sebastião do Paraíso – Morro do Baú de Santa Terezinha


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