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A Capela de Nossa Senhora do Rosário foi tombada pela Prefeitura Municipal de Senador Modestino Gonçalves-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Senador Modestino Gonçalves-MG
Nome atribuído: Capela de Nossa Senhora do Rosário
Localização: Rua da Saudade – Praça da Cavalhada – Senador Modestino Gonçalves-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 003/2008, de 08 de abril de 2008

Descrição: O município data do século XVIII, sendo que o início da ocupação, em 1744, deu-se com a fixação de residência por Antônio Magalhães de Barros, convencendo outras pessoas a fazerem o mesmo. Elevado à freguesia – os historiadores divergem quanto à data, 1843 ou 1873 – passa a chamar-se Nossa senhora das Mercês. Antes porém de receber a denominação atual, a cidade teve outros nomes: Araçuaí, Mercês do Araçuaí, Nossa Senhora das Mercês do Araçuaí, Calabar e Mercês Diamantina. Em 1962, separando-se de Diamantina, é elevada a município. Dentre as construções históricas datadas da época colonial, temos a Matriz de Nossa Senhora das Mercês, a Capela do Senhor Bom Jesus e a Capela de Nossa Senhora do Rosário. Ressalta-se que a capela em homenagem a Nossa Senhora das Mercês foi erguida próxima da data de 1744. A Capela de Nossa Senhora do Rosário está implantada na Praça da Saudade, estando delimitada na parte frontal pela Rua Oliveira Pinto, na parte posterior pelo cemitério municipal, na lateral esquerda com a Rua da Saudade e na direita com a Rua Cavalhada.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: Pouco se sabe de fatos históricos dos primitivos habitantes desta cidade. Contam os historiadores do município, que o povoamento teve origem de uma expedição a mando do Rei de Portugal, com a missão de civilizar índios na região. Isso se deu no século XVII.
Acamparam no local onde se encontra atualmente a Matriz de Nossa de Senhora das Mercês, padroeira do lugar. O Bandeirante Antônio Magalhães de Barros, que é considerado o fundador da povoação no ano de 1725, ali residiu, vindo a falecer no mesmo local. Conta-se que a sua viúva com receio de ser perseguida pelos índios, fez uma promessa de construir uma capela e organizar uma marujada, o que foi feito no local onde havia o acampamento que era chamado de “Quejeme” (malocas de paredes trançadas de cipó e cobertas de capim).
Apesar do pouco indicio de desenvolvimento, a terra era muito fértil, principalmente nas margens do Rio Araçuaí, que banha hoje o município, foi o que fez atrair para lá várias famílias com o interesse de cultiva-la para abastecimento da região, visando especialmente o Tijuco, que era um florescente centro consumidor, desprovido de víveres onde o interesse era somente a mineração.
Com isso, foi se organizando, desenvolvimento e firmando-se o núcleo da povoação que surgia. Joaquim Felício dos Santos, em seu livro Memórias do Distrito Diamantino, cita que “em 1734, já floresciam importantes povoações” dentre elas cita “Araçuaí” que era assim denominada, passando mais tarde para “Mercês de Araçuaí” para não confundir com outra localidade de mesma denominações.
Sendo elevado à categoria de Vila em 1891, conservando o nome de Mercês de Araçuaí.
Fonte: IBGE.

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