Simão Pereira – Conjunto Paisagístico Cemitério da Rocinha da Negra


Imagem Prefeitura Municipal

O Conjunto Paisagístico Cemitério da Rocinha da Negra foi tombado pela Prefeitura Municipal de Simão Pereira-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Simão Pereira-MG
Nome atribuído: Conjunto Paisagístico Cemitério da Rocinha da Negra
Localização: Fazenda do Cabuí – Caminho Novo da Estrada Real (Estrada União Indústria, s/n) – Simão Pereira-MG

Descrição: O cemitério é o ultimo vestígio da sesmaria do Paraibuna, onde encontram-se sepultados alguns barões e pessoas ilustres do município, incluindo um dos presidentes da Província de Minas Gerais, o Barão de São João Nepomuceno.

A picada do Cemitério da Rocinha da Nega é trecho original do Caminho Novo, passagem iniciada pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes no início do Século XVIII. Tinha o propósito de encurtar a distância do Rio de Janeiro até a antiga Vila Rica (a atual Ouro Preto). Até então, esse acesso se dava pelo Caminho Velho que passava por São Paulo, sul de Minas, chegava até Barbacena e seguia em direção às vilas onde se explorava as minas de ouro e de pedras preciosas. Atravessava o rio Paraibuna, passava pelo Registro, seguia pela fazenda Cabuí, passava também pelo cemitério da Rocinha da Negra e avançava em direção a Matias Barbosa, passando por Cedofeita. Caminhada ecológica passando em frente ao Cemitério da Rocinha da Negra, Bem Tombado em nível municipal.
Fonte: Governo do Estado.

Histórico do município: Situado na microrregião de Juiz de Fora, o município nasceu em consequência da abertura do “Caminho Novo”, por volta de 1698, pelo desbravador Garcia Rodrigues Paes. O primeiro donatário e colonizador das terras municipais foi Simão Pereira de Sá, fundador do arraial que recebeu seu nome: Simão Pereira. No decorrer do ano de 1716, a povoação já contava com cerca de 400 homens livres e muitos escravos, todos buscando melhores condição de vida em uma terra fértil, propícia à agricultura. Como o território ficava próximo ao Rio de Janeiro e livre do pagamento, por se achar afastado do “Caminho Novo” e posto da arrecadação (atual cidade de Matias Barbosa), tornou-se rápido crescimento do núcleo. Em 1718, criava-se a freguesia de Nossa Senhora da Glória, com sede na fazenda de Simão Pereira de Sá. Supõe-se que, por volta de 1850, o arraial entrou em decadência pois a sede da paróquia foi mudada para Juiz de Fora. Foi restaurada em 1852, mas perdeu esta condição, definitivamente, em 1858, quando foi transferida para o povoado de Rancharia com a denominação de São Pedro de Alcântara.

Cresceu o novo núcleo para o qual se transferiam todos os moradores da região determinando, inclusive, o esvaziamento do primitivo povoado. Conclui-se que a atual cidade não se localiza na antiga fazenda do fundador. Em 1943, o nome da localidade foi mudado para Simão Pereira. O topônimo é uma homenagem ao primeiro colonizador do município, Simão Pereira, acatando sugestão do Dr. Hildebrando Clark, então diretor do departamento estadual de estatística.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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