Três Pontas – Parque Municipal Vale do Sol


Imagem: Prefeitura Municipal

O Parque Municipal Vale do Sol foi tombado pela Prefeitura Municipal de Três Pontas-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Três Pontas-MG
Nome atribuído: Parque Municipal Vale do Sol (7,7526 ha) – rua Imperatriz Leopoldina s/n
Localização: R. Imperatriz Leopoldina, s/n – Três Pontas-MG
Decreto de Tombamento: Decreto nº

Descrição: Em 08 de maio de 1948, o então Prefeito Municipal Sr. Azarias de Azevedo adquiriu para a Prefeitura Municipal de Três Pontas uma área de 36.000 m2. Em 08 de janeiro de 1998 foram adquiridos pela Prefeitura Municipal de Três Pontas, representada pelo Prefeito Municipal Dr. Antônio Carlos Mesquita, área de 13.285 m2 do Loteamento Esperança de propriedade da Sra. Maria de Lourdes Mendonça. A somatória de todas as áreas mencionadas e conforme escritura publicada, anexadas ao processo de Tombamento, perfazem hoje o Parque Municipal Vale do Sol.  Em 1989, teve início a construção de um mini-zoológico, pequenos lagos e grande represa; quiosques, lanchonetes, sanitários, locais de lazer, esporte e cultura.
Texto: Ederson Gustavo Cesário Malaquias.
Fonte: Setor de Patrimônio Cultural / Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo / Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Não existem indícios de povoamento de indígenas na região de Três Pontas. Os primeiros a desbravarem essa região possivelmente estavam à procura de ouro, mas não o encontraram. A Serra de Três Pontas era utilizada como ponto de referência para os viajantes que cruzavam essas terras. Durante esse período, ainda, escravos fugidos passaram pela região. Um fato que favoreceu a formação de quilombos no município foi a destruição do Quilombo do Ambrósio entre 1740 e 1746. Localizado provavelmente entre os municípios de Cristais e Ibiá, durante o ataque dos brancos, muitos negros conseguiram escapar e se refugiaram em várias regiões, inclusive na região de Três Pontas, onde sabe-se que formaram dois quilombos: o Quilombo do Cascalho próximo à serra e outro próximo ao ribeirão das Araras, próximo de onde hoje está situado o Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os habitantes brancos da região, então, passaram a se sentir ameaçados e exigiram providências do governo, que enviou alguns capitães, dentre eles Bartolomeu Bueno do Prado, que exterminaram as povoações quilombolas em 1760. Com os quilombos destruídos, mais povoadores chegaram a região, requerendo sesmarias.

Em 5 de outubro de 1768 foi construída por alguns sesmeiros a Capela de Nossa Senhora d’Ajuda (onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome), com a licença do Bispado de Mariana. Em torno da ermida começou a surgir um arraial, que passava a ser denominado com o nome da padroeira da capela. O primeiro casamento no arraial foi realizado em 1777. Em seu testamento, Bento de Brito referiu-se ao arraial com a denominação de São Gonçalo, mas esse nome não se popularizou. Neste período, a vila crescia em ritmo lento.

Em 1832, o arraial foi elevado à freguesia e passou a ter um juiz de paz e um pároco. Em 1841, devido ao crescimento do lugar, foi elevado à vila, graças à influência do Coronel Antônio José Rabelo Campos. O território foi então desmembrado do município de Lavras.

Em 1850 foi criada a comarca de Três Pontas. Contudo, cinco anos depois, a comarca foi suprimida, sendo restaurada em 1873.

Em 3 de julho de 1857 a vila recebeu o título de cidade. Nos anos de 1880 foram construídos os primeiros encanamentos de água da cidade. Existiam dois jornais periódicos na época: ‘Estrela Mineira’ e ‘Despertador’. Dois trespontanos receberam títulos nobiliárquicos por Dom Pedro II: o Tenente Coronel Antônio Ferreira de Brito (Barão da Boa Esperança) e Major Antônio Luís de Azevedo (Barão do Pontal). Em 1889, o Barão da Boa Esperança presidia o Partido Conservador e João Ferreira de Abreu Salgado o Partido Liberal. Nessa fase de transição para a República, foi criada, em fevereiro de 1890, uma Intendência Municipal para governar a cidade. Em 1893 a cidade exercia grande influência na política sul mineira, mas começava a perder espaço e até 1947 praticamente não recebeu nenhuma ajuda do Estado ou do Governo.
Fonte: IBGE.

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