Unaí – Praça JK


Imagem: Prefeitura Municipal

A Praça JK foi tombada pela Prefeitura Municipal de Unaí-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de União de Minas-MG
Nome atribuído: Praça JK
Localização: Praça Juscelino Kubitschek – Unaí-MG

Descrição: A Praça JK (da Prefeitura) é o principal oásis “verde” no centro da cidade. Por isso, é um dos mais importantes cartões postais de Unaí. O objetivo de tornar a praça um ambiente cada vez mais bonito e agradável está sendo cumprido, conforme projeto elaborado pela Administração Municipal. Nesta terça-feira (14/11), equipe formada por servidores da Prefeitura, alunos da Escola Agrícola e da empresa contratada Vila Flor Paisagismo estão plantando flores e transplantando palmeiras imperiais na praça. A iniciativa faz parte de projeto arquitetônico-paisagístico de revitalização da Praça JK e das outras praças da cidade.
Além das 14 palmeiras imperiais transplantadas e as 200 mudas de moréias plantadas, a praça está ganhando outras espécies de flores para embelezar o espaço: beijo pintado, gazânia, russélia e crista de galo estão entre as mais belas. Estão sendo plantadas agora para aproveitar o início do período chuvoso. O sistema de irrigação existente na praça está sendo reativado.
Ainda com o intuito de transformar a Praça JK num agradável espaço de convivência, está em execução o projeto de iluminação da praça, que será inaugurada no Natal, e a fixação de mesas e cadeiras no local, para estimular a ocupação pelas famílias, visitantes e população.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: A história de Unaí encontra-se fortemente vinculada à ocupação do Centro-Oeste Brasileiro, bem como ao desenvolvimento de Paracatu, um dos municípios mais antigos de toda a região.
A área teve seu povoamento efetivo a partir do século XVIII, ainda que o território hoje ocupado por Paracatu já tivesse sido identificado pelos portugueses desde os primórdios da ocupação de sua colônia na América.
Ainda no século XVI, aí aportaram as expedições chefiadas por Domingos Luís Grou (1586-7), Antônio Macedo (1590), Domingos Rodrigues (1596) e Domingos Fernandes (1599). No século seguinte, registra-se a passagem das bandeiras de conquista e apresamento de indígenas de Nicolau Barreto (1602-4) e de Lourenço Castanho Taques, o Velho (1670), que atingiu terras do atual município de Unaí. Em homenagem a ele, as montanhas situadas ao norte da localidade analisada recebem a denominação de Serra do Castanho.
Quatro diferentes caminhos que conduziam aos sertões de Goiás se encontravam no atual território paracatuense e daí seguiam como uma só estrada: o denominado de Picada de Goiás, o de Pitangui ao citado Estado, o que passava por São Romão e o que permitia atravessar o Rio São Francisco, perto da barra do Abaeté. No local onde se reuniam, formou-se inicialmente um pequeno núcleo populacional, com algumas casas que forneciam abrigo e alimentação aos viajantes, em época anterior à descoberta das minas na região.
O Bandeirante Felisberto Caldeira Brant e seus irmãos teriam dado a notícia do achado das riquezas auríferas dos sertões do Paracatu ao então governador das Minas Gerais, Gomes Freire de Andrada, em 24 de junho de 1744. Em seguida, foram distribuídas diversas sesmarias na área, para povoamento e, segundo se dizia à época, para defesa daquelas terras contra o gentio bravo. Assim, surgiram fazendas de criação de gado, cuja atividade abastecia as partes do território onde se explorava o ouro.
O arraial de Paracatu foi elevado a Vila de Paracatu do Príncipe em 20 de outubro de 1798, dependente da Comarca do Rio das Velhas. Sua própria comarca foi criada em 1815, passando a localidade à categoria de cidade em 1840.
Já no século XIX, o fazendeiro Domingos Pinto Brochado teria chegado a uma área então pertencente a Paracatu, aí se instalando com familiares, outros parentes e escravos. Com eles estava o padre Antão José da Rocha. Outras famílias, como a de Rodrigues Barbosa e a de Clemente José Souto também se estabeleceram nas imediações, surgindo um povoado perto do Rio Preto (chamado Capim Branco), que mais tarde daria origem à atual sede municipal de Unaí. Pela Lei Provincial no. 1.993, de 1873, esse povoado foi elevado à categoria de distrito, sob a denominação de Rio Preto. Tal elevação foi confirmada em 1891, através da Lei Estadual no. 2, de 14 de setembro. Em 1879 implantou-se a primeira igreja, em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. Sabe-se também que o primeiro estabelecimento de ensino foi a atual Escola Estadual Domingos Pinto Brochado, que teve Teófilo Martins Ferreira como primeiro professor e Maria Torres como diretora.
De acordo com o historiador Olympio Gonzaga, em 1910 o município de Paracatu contava com 51.227 km2 e uma população de 60.000 pessoas, compondo-se dos distritos de Água Fria, Alegres, Buritis, Cana Brava, Catinga, Formoso, Guarda-Mor, Lajes, Morrinhos (atual Arinos) e Rio Preto (hoje Unaí), além do distrito-sede.
A Lei no. 843, de 7 de setembro de 1923, alterou o nome do distrito de Rio Preto para Unaí (topônimo de origem indígena, que significa Águas Escuras), passando então o povoado, antes Capim Branco, a receber o nome do rio que banha a área.
O distrito de Unaí se emancipou em 31 de dezembro de 1943, através da Lei Estadual no. 1 058, compondo-se seu território dos distritos sede, Fróis, Garapuava (antes pertencentes a Paracatu), Buritis e Serra Bonita (desmembrados de São Romão).
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *