Jundiaí – Solar do Barão de Jundiaí


Imagem: Prefeitura Municipal

O Solar do Barão de Jundiaí, em Jundiaí-SP, foi tombado por sua importância cultural.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: 
Solar do Barão de Jundiaí
Localização: R. Barão de Jundiaí, nº 762 – Jundiaí-SP
Número do Processo: 07857/69
Resolução de Tombamento: Resolução de 13/03/1970
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 14/03/1970, p. 37
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 12 , p. 2, s.d.

Descrição: A cidade de Jundiaí originou-se por volta de 1615 e, em 1865, foi elevada à categoria de cidade, por lei provincial. Proprietário de inúmeras fazendas de cana-de-açúcar e café, Antônio de Queiroz Teles, futuro barão de Jundiaí, construiu o solar em 1862. Posteriormente, foi doado por sua família à Associação das Irmãs de São Vicente de Paula que o alugou à Prefeitura Municipal para nele ser instalado o museu local. Construção tipicamente urbana de meados do século passado, térrea, em taipa de pilão e implantada em lote voltado para uma praça, apresenta em sua fachada principal dez janelas e uma única porta, localizada em seu eixo de simetria. Ainda encontram-se preservados elementos originais como esquadrias, vidros decorados e muros divisórios em taipa de pilão.
Fonte: Processo de Tombamento.

Descrição: O imóvel que hoje abriga o acervo do Museu Histórico passou no século XIX por amplas reformas. Assim, nele se mesclam elementos mais rudes das moradias tipicamente bandeiristas e o refinamento dos padrões da moradia da elite característico do período de expansão dos negócios cafeeiros no interior paulista.
A arquitetura revela sobre os modos de vida e os padrões de comportamento de seus habitantes. No caso do Solar, a ausência de jardins frontais e a presença de grandes quintais, bem como as alcovas, podem ser indicativos e reveladores do predomínio da reclusão doméstica sobre a vida pública, especialmente no que diz respeito ao cotidiano das mulheres numa sociedade marcadamente patriarcal.
Hoje como Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, o imóvel possui um jardim em estilo neorrococó, tem aproximadamente 1600 m2 e dispõe de placas indicativas com nome científico e procedência da maior parte das plantas existentes. Seguramente o jardim é um atrativo à parte, sendo rotineiro os visitantes se impressionarem com a beleza e tranquilidade do lugar em pleno centro da cidade, além de ser comumente usado por pessoas que trabalham na região central como ponto de sociabilidade no horário de almoço.
O Museu Histórico e Cultural de Jundiaí foi criado pela Lei nº 406, de 10 de junho de 1955, porém só foi inaugurado em 28 de março de 1965. O seu fundador, organizador e primeiro orientador foi o Padre Antônio Tolloi Maria Stafuzza. A estrutura possui um auditório com capacidade para 80 pessoas, denominado Sala Profº Jahyr Accioly de Souza, dotado de um piano de cauda, utilizado para audições, palestras, reuniões e projeções de filmes e documentários.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
site do órgão de preservação
arquidaily
wikipedia


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