Rio de Janeiro – Caixa da Mãe D’água


Imagem: Google Street View

A Caixa da Mãe D’água em Rio de Janeiro-RJ foi tombada por sua importância cultural para a cidade.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Caixa da Mãe D’água (1774) e Reservatório da Carioca (1865), na Rua Almirante Alexandrino, nº 5.440, Santa Teresa
Localização: R. Almirante Alexandrino, nº 5.440 – Santa Teresa – Rio de Janeiro – RJ
Processo de Tombamento: E-18/001.542/98
Tombamento Provisório: 9/12/1998

Descrição: A qualidade e a fartura das águas do rio Carioca foi fator decisivo no direcionamento e crescimento da cidade do Rio de Janeiro. A nascente fica na chamada Fonte do Beijo, ao pé do Corcovado, acumulando-se em uma bacia conhecida como Mãe d’Água, que era alimentada por águas da represa das Paineiras. Os primeiros projetos para a adução do rio Carioca remontam ao século XVII, mas a exploração só ocorreu entre os anos de 1733 e 1750, de quando datam os reservatórios da Carioca e da Mãe d’Água. Assim, já no século XVIII, a água do rio Carioca já chegava ao Centro da cidade através da maior obra de engenharia da época: os arcos da Lapa, ou da Carioca que percorria o atual bairro de Santa Teresa, até o largo da Carioca, ultrapassando o vale entre Santa Teresa e o morro de Santo Antônio.
Fonte: Inepac.

Descrição: Conjunto significativo de vinte e cinco equipamentos urbanos – caixas-d’água, reservatórios e represas – localizados no município do Rio de Janeiro e Niterói. Este elenco de artefatos não é apenas uma amostra representativa do processo de evolução da captação, tratamento, armazenamento e distribuição de águas nos dois municípios. É também um espelho da própria história da metrópole carioca, pois reflete, através da expanção dos sistemas, o processo de ocupação do território e o adensamento das áreas urbanas nos últimos 150 anos. Além disso, esses equipamentos são testemunhos da evolução tecnológica da engenharia nacional, tanto no âmbito das teorias da hidráulica, como do cálculo estrutural e das técnicas construtivas.
Fonte: Inepac.

CONJUNTO:
Rio de Janeiro e Niterói – Conjunto de Reservatórios

MAIS INFORMAÇÕES:
Inepac
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2 comments

  1. Victor Koifman |

    Não entendo porque o Tombamento é Provisório e não definitivo. O mesmo se aplica ao Reservatório do Morro do Inglês, na Ladeira do Ascurra, no Cosme Velho, de 1868, que era abastecido por esse do Rio Carioca.

  2. Victor Koifman |

    No mapa incluído nesse documento, o Rio Carioca segue pela Rua das Laranjeiras, “some” entre Pinheiro Machado e Ipiranga e reaparece na esquina das ruas Ipiranga e Conde Baependi. Na minha opinião, o Rio Carioca, dobra à direita na Rua Soares Cabral (no passado quando o Rio corria a Céu Aberto, havia uma ponte em frente a onde hoje é o Instituto Nacional de Educação de Surdos) e na Rua Soares Cabral, dobra à esquerda, cruzando a rua Pinheiro Machado e passa em baixo do prédio da antiga garagem da Secretaria Estadual de Transportes e segue em curva em direção à Praia do Flamengo sob a rua Conde Baependi.

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