São José dos Campos – Figueira da Praça São João Bosco [substituída]


Imagem: Google Street View

A figueira da Praça São João Bosco foi tombada pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos-SP por sua importância para a paisagem da cidade.

COMPHAC – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade de São José dos Campos-SP
Nome Atribuído: Figueira Ficus retusa – pça. São João Bosco (Centro) – Inexistente
Localização: Praça São João Bosco – São José dos Campos-SP
Resolução de Tombamento: Decreto n° 7668/92, de 05 de junho de 1992

Descrição: 01 Figueira Ficus retusa.
Fonte: FCCR.

O corte das figueiras: A supressão das duas árvores foi liberada pelo Ministério Público após vistoria realizada na última terça-feira (30/05/2017) por técnicos do CAEx (Centro de Apoio Técnico à Execução) da Promotoria, que corroborou os laudos que determinaram a retirada das árvores devido ao estado precário e de envelhecimento que elas apresentam, oferecendo riscos à integridade física da população.

O corte da figueira da Praça Dom Bosco foi determinado em laudo técnico assinado em 18 de abril pela engenheira agrônoma Flávia Peloggia, da Assessoria de Arborização e Áreas Verdes da Prefeitura, e corroborado em laudo técnico de 03 de maio assinado pelos engenheiros agrônomos José Luiz de Carvalho e Lílian Marcondes Braga, do Instituto Florestal de São Paulo. Os laudos foram precedidos por rigorosas vistorias e atestam que não há possibilidade de recuperação da árvore.

Somente em março, três galhos caíram e havia risco iminente de novos acidentes. A praça Dom Bosco, a exemplo da praça Cônego Lima, fica na região central, em um local de grande fluxo de pessoas, carros e ônibus.

A árvore centenária era tombada pelo Comphac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural), que também deu autorização para o corte durante reunião realizada no dia 25 de abril de 2017.

No caso da figueira da praça Cônego Lima, a supressão também foi determinada em laudos da Prefeitura e do Instituto Florestal de São Paulo e corroborada pelo Ministério Público após vistoria técnica. O Comphac autorizou a remoção em reunião realizada na última terça-feira (30/05/2017).
Fonte: Prefeitura Municipal.

As novas figueiras-brancas: A Prefeitura de São José dos Campos plantou nesta sexta-feira (07/06/2017) a nova figueira da praça Dom Bosco, na região central, encerrando o ciclo de compensações ambientais que começou no mês passado, quando foi retirada uma figueira centenária no mesmo local por questões de segurança. Já a nova figueira da praça Cônego Lima, o plantio está programado para a próxima terça-feira (11/06/2017), a partir das 9h30.

São duas figueira brancas nativas, cujas mudas têm 3 metros de altura. Elas substituirão as figueiras retiradas das praças nos dias 4 e 11 de junho. Elas poderão chegar a 16 metros de altura com um metro de diâmetro do caule. De acordo com técnicos da Assessoria de Arborização e Áreas Verdes da Prefeitura, no prazo máximo de 10 anos já deverão estar com 8 metros de altura.

O monitoramento das novas figueiras será semelhante ao adotado em relação às 300 árvores centenárias e históricas do município, a exemplo do trabalho que tem sido executado com o jequitibá-rosa do distrito de Eugênio de Melo (região leste) e que foi intensificado após o incêndio de 11 de abril último.

Este trabalho, que inclui adubações constantes e podas periódicas dos galhos, tem como objetivo propiciar crescimento rápido e com saúde para as árvores.

A Prefeitura colocará grades ao redor das duas figueiras como medida de proteção. Também estão programados trabalhos de jardinagem, o que já foi realizado na praça Dom Bosco.
Fonte: Prefeitura Municipal.

A compensação: A Prefeitura de São José dos Campos vai realizar, a partir das 7h30 desta terça-feira (06/06/2017), a retirada da raiz da figueira da praça Dom Bosco, que foi removida no domingo (04/06/2017) na região central.

O serviço, conhecido como destoca, será realizado pela Secretaria de Manutenção da Cidade e terá duração de dois dias. Durante o trabalho, a praça será isolada, mas não haverá intervenções no tráfego da região.

Até o final desta semana, a Prefeitura vai trocar a terra do local, que está contaminada por fungos, preparando o solo para o plantio da figueira-branca nativa que vai substituir a árvore retirada da praça.

O plantio será realizado até o final do mês. Será uma espécie já desenvolvida, de cerca de 3 metros de altura. A Prefeitura também realizará uma recomposição paisagística da Praça Dom Bosco.

Como compensação pelo corte da figueira, serão plantadas 90 mudas de árvores para resgatar os serviços ecossistêmicos perdidos, atendendo recomendação do Ministério Público.

Dessas 90 mudas, 40 já serão plantadas nesta quarta-feira (07/06/2017) no Parque Ribeirão Vermelho, na zona oeste, em um trabalho conjunto das secretarias de Manutenção da Cidade, Esportes e Urbanismo e Sustentabilidade. Replantios e compensações ambientais são práticas adotadas pela Prefeitura em casos de supressão de árvores. Nos próximos dias, a Prefeitura deverá ainda recolocar os bancos na praça.

As outras 50 serão instaladas na região central, próximo à praça Dom Bosco, e em outros pontos da cidade.
Também atendendo recomendação do Ministério Público, foram colhidas 20 mudas saudáveis da figueira suprimida para efeitos de clonagem da espécie.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Uma série de leis aprovadas na Câmara Municipal protegem árvores do nosso município que são simbólicas e fazem parte do cotidiano da população. Na data em que se comemora o Dia da Árvore, o site da Câmara destaca algumas dessas espécies que são centenárias e ajudam a compor a história da cidade.

Consideradas como patrimônio ambiental, elas são protegidas por legislação e imunes a corte. Na lista, há quase 300 exemplares de 17 espécies que só podem ser cortadas ou removidas se oferecerem riscos à população.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do Município: As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.

Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade, tinha clima agradável e ficavam numa posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas por causa do grande fluxo de mão de obra para o trabalho nas minas.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.

Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.

Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas.

Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.

Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.

O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) – hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.

Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.
Fonte: IBGE.

CONJUNTO:
São José dos Campos – Abricó-de-Macaco
São José dos Campos – Angico Anadenanthera
São José dos Campos – Árvore da Chuva
São José dos Campos – Figueira Elástica da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueira da Praça Israel Amaral
São José dos Campos – Figueira da Praça João Mendes
São José dos Campos – Figueira da Praça São João Bosco
São José dos Campos – Figueira da Sabesp
São José dos Campos – Figueira Guaranítica
São José dos Campos – Figueiras da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueiras de Santana
São José dos Campos – Guapuruvu
São José dos Campos – Guapuruvu do Jardim Morumbi
São José dos Campos – Jacarandás da Praça Benedita Nery
São José dos Campos – Jequitibá da estrada Velha Rio-São Paulo
São José dos Campos – Macaúbas da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Paineira da Casa do Médico
São José dos Campos – Paineira Rosa da Estrada de Ferro Central do Brasil
São José dos Campos – Palmeiras da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino
São José dos Campos – Palmeiras Reais da Esplanada
São José dos Campos – Pau-Brasil da EMEI Melvin Jones
São José dos Campos – Seafórtias da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Sucupira do Cerrado
São José dos Campos – Tipuana

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