São José dos Campos – Paineira Rosa da Estrada de Ferro Central do Brasil


A Paineira Rosa foi tombada pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos-SP por sua importância para a paisagem da cidade.

COMPHAC – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da cidade de São José dos Campos-SP
Nome Atribuído: Paineira Rosa, localizada na área pública da Estrada de Ferro Central do Brasil, no Jd. das Flores (Eugênio de Melo)
Localização: Jardim das Flores – São José dos Campos-SP
Resolução de Tombamento: Decreto N° 14.646/11, de 11 de Julho de 2011

Descrição: Uma série de leis aprovadas na Câmara Municipal protegem árvores do nosso município que são simbólicas e fazem parte do cotidiano da população. Na data em que se comemora o Dia da Árvore, o site da Câmara destaca algumas dessas espécies que são centenárias e ajudam a compor a história da cidade.

Consideradas como patrimônio ambiental, elas são protegidas por legislação e imunes a corte. Na lista, há quase 300 exemplares de 17 espécies que só podem ser cortadas ou removidas se oferecerem riscos à população.

Uma delas é o jequitibá rosa, que fica no distrito de Eugênio de Melo. Com mais de 500 anos, essa espécie pode durar cerca de mil anos. O exemplar de Eugênio de Melo tem 27 metros de altura e 30 de diâmetro de copa. Em abril, a árvore sofreu com um incêndio, mas passou por um processo de aplicação de fungicida e colocação de cintas para conter lesões em seu caule.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Chorisia speciosa (Bombacaceae), Paineira Rosa.

A árvore Paineira Rosa é caducifólia com até 30 m de altura e 120 cm ou mais de diâmetro, na idade adulta. Folhas com sete folíolos glabros, lanceolados com 10 a 15 cm de comprimento e 4 a 5 cm de largura, margem serrilhada; pecíolo de 5 a 17 cm de comprimento. Flores branco-arroxeadas ou branco-avermelhadas, com até 9 cm de comprimento por 3 cm de largura, vistosas, aveludadas e frutos de forma bastante variável e de coloração parda, com

Ocorre naturalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.

Cerne branco-amarelado, suavemente rosado e textura grossa. Possui fraca resistência e grande tendência ao apodrecimento. É utilizada em aeromodelismo, material isolante, flutuadores, enchimento de portas, embalagens leves, caixas, forro de móveis, cochos, gamelas, tamancos, canoas, divisórias e outros usos que não requeiram resistência. Além disso, produz pasta para cartão e papel.

Planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica da floresta latifoliada semidecídua. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como em formações secundárias; prefere solos férteis de planícies aluviais e fundo de vales. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis, que são amplamente disseminadas pelo vento graças à sua fixação à paina.

As espécies de árvores nativas como a PAINEIRA ROSA são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.

No viveiro do Instituto Brasileiro de Florestas é possível encontrar mudas de árvores nativas produzidas em tubetes plásticos de diversos tamanhos. Todas com a certificação no Registro Nacional de Mudas e Sementes – RENASEM.
Fonte: IBFlorestas

Histórico do Município: As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.

Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade, tinha clima agradável e ficavam numa posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas por causa do grande fluxo de mão de obra para o trabalho nas minas.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.

Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.

Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas.

Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.

Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.

O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) – hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.

Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.
Fonte: IBGE.

CONJUNTO:
São José dos Campos – Abricó-de-Macaco
São José dos Campos – Angico Anadenanthera
São José dos Campos – Árvore da Chuva
São José dos Campos – Figueira Elástica da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueira da Praça Israel Amaral
São José dos Campos – Figueira da Praça João Mendes
São José dos Campos – Figueira da Praça São João Bosco
São José dos Campos – Figueira da Sabesp
São José dos Campos – Figueira Guaranítica
São José dos Campos – Figueiras da Praça Cônego Lima
São José dos Campos – Figueiras de Santana
São José dos Campos – Guapuruvu
São José dos Campos – Guapuruvu do Jardim Morumbi
São José dos Campos – Jacarandás da Praça Benedita Nery
São José dos Campos – Jequitibá da estrada Velha Rio-São Paulo
São José dos Campos – Macaúbas da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Paineira da Casa do Médico
São José dos Campos – Paineira Rosa da Estrada de Ferro Central do Brasil
São José dos Campos – Palmeiras da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Palmeiras Imperiais da Av. Dr. João Guilhermino
São José dos Campos – Palmeiras Reais da Esplanada
São José dos Campos – Pau-Brasil da EMEI Melvin Jones
São José dos Campos – Seafórtias da Tecelagem Parahyba
São José dos Campos – Sucupira do Cerrado
São José dos Campos – Tipuana

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