Magé – Igreja de São Nicolau


Imagem: Diocese

A Igreja de São Nicolau, em Magé – RJ, foi erigida no alto de um morro à margem do rio Suruí. Datada de 1710 possui implantação em meio manguezais e morros baixos.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Igreja de São Nicolau
Outros Nomes: Igreja de São Nicolau de Suruí
Localização: Ladeira Frei Basílio, s/n – Suruí – Magé-RJ
Processo de Tombamento: E-03/06.999/80
Tombamento Provisório: 03/06/1980
Tombamento Definitivo: 17/03/1989

Descrição: A Igreja de São Nicolau se localiza no alto de um morro às margens do Rio Suruí, o único Porto fluvial do período colonial que se mantém ativo atualmente. A Igreja é datada de 1710, a sua implantação em local elevado e em meio a uma paisagem de manguezais e morros baixos permite a visualização à distância, é possível vê-la ao passar pela Rodovia BR-493, o que a faz ser conhecida também como um Mirante. Dentre as capelas situadas mais distantes da Baía de Guanabara, a Igreja de São Nicolau é a que possui o projeto arquitetônico mais elaborado, com batistério, consistório e dimensões que fogem ao padrão da região. Sua fachada principal foi reformada em 1925, visando adequá-la ao gosto eclético predominante no Rio de Janeiro desde o início da República. Na ocasião, o consistório foi transformado em casa paroquial, se prolongando sobre o alpendre situado no térreo. A Igreja ainda guarda os retábulos do final do século XVIII, incluindo o altar-mor de origem portuguesa e com influência Neoclássica, que sustenta a imagem de São Nicolau. As pias da sacristia em mármore, a batismal e a de água benta também são originais.
Fonte: IBGE.

Descrição: A igreja de São Nicolau, situada relativamente distante da baía de Guanabara, foi erigida no alto de um morro à margem do rio Suruí, o único dos inúmeros portos fluviais do período colonial da região que se mantém ativo. Datada de 1710, a sua implantação em local elevado e em meio a uma paisagem de manguezais e morros baixos permite a visualização à distância, inclusive da rodovia BR-493. Dentre as capelas do fundo da baía é a que possui um programa arquitetônico mais elaborado, com batistério, consistório e dimensões que fogem ao padrão da região. Sua fachada principal foi reformada em 1925, visando adequá-la ao gosto eclético predominante no Rio de Janeiro desde o início da República. Na ocasião, o consistório foi transformado em casa paroquial, prolongando-se sobre o alpendre situado no térreo.
Fonte: Inepac.

Descrição: Os oito imóveis que integram esse processo de tombamento, mais as Igrejas de Nossa Senhorada Guia de Pacobaíba e de São Nicolau de Suruí, antes citadas – todos em Magé, além da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda e a Capela de Nossa Senhora da Conceição, atualmente no município de Guapimirim, formam uma rede de igrejas e capelas construídas desde o início da colonização em volta da baía de Guanabara. A maioria das igrejas primitivas foi reconstruída no início do século XVIII com linguagem classicizante e apuroformal nas fachadas. Os templos, na maioria dedicados às diferentes invocações de Nossa Senhora, formam como um colar – um rosário – de edificações brancas com suas fachadas voltadas para a praia e destacam-se na paisagem verdejante das serras que compõem o cenário de fundo da orla norte da baía. Pontas de lança da civilização ocidental que progressivamente se impunha ao terreno selvagem, essas capelas e igrejas testemunham o surgimento e a continuidade das comunidades primitivas que deram origem às diferentes localidades hoje englobadas pelo processo de metropolização. A capela de Nossa Senhora da Conceição está situada em uma pequena ilha que se forma pela queda do rio Guapi, envolvida por densa vegetação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Construção religiosa elementar, com partido e proporções semelhantes a outras pequenas capelas em Magé, tem de peculiar um alpendre, elemento comum na arquitetura rural fluminense dos séculos XVIII e XIX, período provável de sua edificação.
Fonte: Inepac.

CONJUNTO:
Guapimirim – Capela de Nossa Senhora da Conceição
Guapimirim – Igreja de Nossa Senhora da Ajuda
Magé – Capela de Nossa Senhora da Conceição
Magé – Capela de Nossa Senhora dos Remédios
Magé – Capela de Nosso Senhor do Bonfim
Magé – Capela de Santa Ana Piedade
Magé – Capela de Santo Aleixo
Magé – Capela de São Francisco de Croará
Magé – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Magepe
Magé – Igreja de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba
Magé – Igreja de São Nicolau

FOTOS:

 

MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE
Rede social da instituição


2 comments

  1. Boa tarde ! Gostaria de saber sobre o batismo de Francisco da Costa Barbosa, por 1710, pouco mais ou menos em Itambi, Itaboraí, Rio de Janeiro, filho de Luis da Costa e Ursula Gomes ?
    Seria possível vocês conseguirem ?
    E o batismo de Inacia de Marins Tenreira, por 1714, um pouco mais ou menos, em Surui, Magé, Rio de Janeiro, filha de Salvador da Costa Moniz e Sebastiana de Abreu Tenreira ?

    Obrigado, Homero

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